Este artigo foi publicado no último Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (XVII SBSR), em João Pessoa. Autoria de Saulo de Oliveira Folharini, Regina Célia de Oliveira (ambos UNICAMP) e André Luiz dos Santos Furtado (EMBRAPA).
O artigo descreve uma metodologia para conversão de um MDE (Modelo Digital de Elevação) para um MDT (Modelo Digital de Terreno). Foram utilizados os softwares ENVI e ArcGIS. Em resumo, procurou-se minimizar a interferência da copas das árvores e edificações do MDE e construir um modelo de elevação baseado apenas do relevo (MDT). O estudo foi realizado no PARNA da Restinga de Jurubatiba (RJ).
PARNA da Restinga de Jurubatiba. Figura extraída do artigo |
Como, então, construir um modelo desconsiderando a copa das árvores? No primeiro momento o MDE foi convertido para vetor, neste caso pontos (cada pixel do raster será representado por um ponto com atributo de elevação). Após isto, os autores realizaram um NDVI da área de estudo com as imagens Rapid Eye e criaram uma máscara para o intervalo entre 0 e 0,2 (solo exposto ou vegetação rasteira).
Após uma análise de sobreposição, foram selecionados os pontos (com atributos de elevação) que estavam sob a máscara de intervalo do NDVI 0 a 0,2 (solo exposto ou vegetação rasteira) para interpolação com auxílio da rede de drenagem e lagoas e, assim, obter o MDT.
Houve ida a campo para aferir a diferença de altitude dos 2 modelos. Compare o resultado:
PARNA da Restinga de Jurubatiba |
A esquerda o MDE e a direita o MDT do PARNA da Restinga de Jurubatiba |
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Bons estudos.
Pós Graduação EaD